Pandemia: motivos para sorrir?

Em 2020 fomos surpreendidos por uma pandemia, um vírus agressivo que infelizmente pegou todos de surpresa e ainda está deixando marcas profundas na humanidade.

Março de 2020 mais especificamente pegou os brasileiros de surpresas, mesmo com o decreto do governo federal de fevereiro de 2020 que foi totalmente desconsiderado, ninguém esperava ficar em quarentena ou ter seus negócios fechados, mas foi o que aconteceu.

Muitas empresas conseguiram se recuperar rapidamente e puderam desenvolver suas atividades mesmo sofrendo prejuízos e percas que vão demorar para serem recuperados. Empresas se adaptando rapidamente ao home office, outras criando as condições especificas para proteger seus funcionários e com isso exercer suas atividades de forma plena, outras se reinventando com o delivery ou o e-commerce, muitas descobrindo o online para divulgar seus produtos e serviços. Novidades dentro de uma pandemia, mas que criaram novos mercados e o melhor foi a capacidade das empresas se reinventarem e com isso conseguirem sair de uma crise profunda.

Algumas empresas infelizmente não conseguiram sair da crise rápido, por diversos motivos como seu ramo de negócio não permitiu criar as oportunidades que necessitava para poder trabalhar durante a pandemia, ou não tinha um produto ou serviço que pudesse vender pelo online, não tinham capital para investir e se reinventar na crise e outros fatores que infelizmente levou para a falência diversas empresas e ceifou diversas vagas de empregos.

No Brasil o desemprego que já estava alto segundo o IBGE teve um saldo em quase 4 milhões de brasileiros sem empregos, sabemos que este número pode ser alterado pois as pessoas não podem ficam paradas e foram trabalhar de aplicativo de transporte de passageiros ou de entrega e outros criaram pequenos negócios para poderem sobreviver.

A taxa da desigualdade social também, já era alta e com a pandemia infelizmente aumentou deixando muitos brasileiros em uma situação de sub existência, mas que puderam contar com o apoio e ajuda dos demais brasileiros que não ficaram esperando o governo e foram ajudar quem necessitava.

O governo federal fez sua parte:

Postergou impostos – poderia ter feito melhor, como um parcelamento em parcelas sem juros, mas fez alguma coisa pelo menos

Lançou a transação excepcional para parcelar com descontos, estes podem chegar até a 70% dependendo dos dados preenchidos na declaração de informação da PGFN.

Pronampe –capital de giro com juros baixos para as empresas. Em relação ao Pronampe diversas empresas que não necessitavam desta linha de crédito, solicitaram e acabaram sendo aprovadas, deixando de fora as empresas que tiveram que manter os empregados.

Criou o auxílio emergencial para que a população necessitada pudesse ter uma renda mínima. Infelizmente muitos brasileiros que não souberam respeitar as regras se cadastraram e acabaram prejudicando quem realmente necessitava deste auxílio.

Criou MP para manutenção de empregos com redução de jornadas e prorrogação de férias.

Parcelamento do FGTS em 2020 em 6 parcelas.

E outras normas que ajudaram tanto a população como os empreendedores brasileiros.

Agora em pleno 2021 depois de muita demora e discussões sem sentido num momento como este as compras das vacinas finalmente foram resolvidas e com isso a população começou a receber a primeira dose e agora em julho já temos quase 15% da população totalmente imunizada.

Mas nossa vida vai voltar a certa normalidade?

Não, neste momento vamos ter que ter alguns cuidados e ir voltando aos poucos a nossa rotina ainda que respeitando as normas de higiene como não ter aglomerações, lavar sempre as mãos, utilizar álcool em gel e com calma toda a população sendo imunizada poderemos ter uma normalidade ainda sem data certa para isso acontecer.

A economia está passando por um momento de recuperação que está deixando os empresários animados, mesmo com nosso congresso não fazendo sua parte como a votação da reforma administrativa, política e tributária.

O Brasil mesmo com pandemia não parou, isso demostra a força da nossa economia e principalmente a persistência dos empreendedores brasileiros, que se reinventam e procurar criar novas oportunidades todos os dias.

Mesmo com a pandemia ainda presente temos oportunidades de crescimento de negócios e a criação de novas empresas para atender a demanda que foi criada pela criação de diversos negócios que não existiam antes da pandemia.

A locomotiva da economia não para e não podemos ficar esperando o trem passar.

JOÃO ADOLFO TERCEIRO