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Por que adoro trabalhar com Contabilidade

  • Foto do escritor: nac1973
    nac1973
  • 5 de abr. de 2021
  • 6 min de leitura

Autobiografia de João Adolfo Terceiro Proprietário e Administrador da empresa Nova Aliança Contábil S.S


O Inicio de tudo

23 de maio de 1983...

Tudo começou nesta data, quando iniciei como office-boy na empresa NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S. Não conhecia a cidade, com 14 anos era muito centrado nos estudos e já precisava trabalhar para ajudar em casa.

Minha mãe e meus irmãos trabalhavam inclusive minha mãe foi a primeira funcionária registrada na NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S em 03 de julho de 1973, e criou e cuidou dos 5 filhos sozinha, já que se separou em 1976. Foi difícil, mas com muita dedicação todos se tornaram para serem pessoas de bem.

Como office-boy tive orientação, no início, do Gilmar dos Santos (em memória), que me ensinou como pegar condução para chegar nos clientes e repartições públicas. O Cláudio dos Santos (em memória), teve muita paciência comigo no início, pois além de não conhecer nada era muito inocente. Mas mesmo com percalços consegui aprender rápido e melhorar cada vez mais, ficava o dia todo na rua indo de cliente em cliente, cartórios e repartições públicas, dava conta do recado tranquilamente. Rotina das 8:00 até as 17:00 quando geralmente voltava para o escritório e ainda ia estudar na E E Armando Araújo, aonde estudei de 1977 até 1984.

Em 1985 apareceu a oportunidade de aprender uma nova profissão, Operador de Máquinas. Não, com certeza não são as máquinas que estão imaginando, eram máquinas que foram precursoras dos computadores modernos de hoje. Eram máquinas grandes, com diversas teclas e cada linha representava um valor a ser preenchido completando com isso o preenchimento correto da ficha tríplice. Datilografávamos nestas máquinas em folhas de papel carbono roxo e depois passávamos para om livro diário através das máquinas de gelatina.

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Máquina de gelatina. Devem pensar que era para comer? Que tinham sabores de frutas? Mas não era nada disto. Eram máquinas que colocávamos um rolo com um produto em uma ponta e puxávamos até um carretel e íamos passando água e colocando as folhas que tínhamos datilografado em papel carbono, passávamos um rolo para fixar bem e depois colocávamos a folha em branco do livro diário que novamente era passado o rolo para fixar completamente.

Segue exemplo abaixo:


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Depois de todo esse serviço tínhamos que enviar os livros diários para os clientes assinarem e registrar na Junta Comercial, imaginem ficar andando de condução carregando 3 ou mais livros por dia para levar para ser registrado. Teve uma situação que um office-boy dormiu no ônibus e quando desceu esqueceu os livros ligou desesperado para o escritório e para sorte dele o pessoal que trabalhava em uma grande cervejaria acharam e nos ligaram informando aonde poderíamos retirar.

Neste período continuava estudando na parte da noite na E E MMDC, na Mooca e muitas vezes voltava para o escritório após a aula para terminar serviços pendentes.

Em 1990, passei a cuidar do departamento de legalização e com isso voltei a fazer serviços externos novamente. Abertura, alteração e encerramento de empresas, além de pedidos de certidões que eram um horror na época.

Ficar durante a noite na fila da Receita Federal para pegar senha e tirar uma certidão ou pior ainda ficar amanhã toda na fila da Caixa, primeiro na Praça Roosevelt e por último na Praça da Sé, eram horas intermináveis aguardando a vez para apresentar os documentos que comprovavam que os nossos clientes estavam em dia com suas obrigações. Período difícil já que o país estava iniciando na informatização das repartições e tínhamos que comprovar tudo.

Neste período estava cursando Administração de Empresas na Universidade São Judas Tadeu, aonde fiquei de 1988 até 1991.

Sempre falo para amigos e empresários que as máquinas arrecadatórias nacionais em todos seus âmbitos perderam valores incalculáveis por não ter estrutura para efetuar a devida cobrança, e se tudo tivesse sido recebido teríamos uma situação melhor no país nos dias de hoje. Ainda bem a máquina administrativa dos governos melhorou e muito com a informatização de todas as repartições e estes prejuízos são cada vez menores hoje em dia.

Em 1991 passei a acumular a função do departamento pessoal e o fiscal, era bem complicado e começar a fechar as folhas de pagamento dia 25 e terminar no quinto dia útil. Correria total pois logo em seguida começava os impostos mensais, office boy retirava as notas e lá íamos fechar os impostos para o office entregar para os clientes.

Em 1992 a NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S, começou a automatizar os seus serviços com a aquisição de 2 computadores para o setor contábil e com o passar do tempo todos os serviços contábeis eram feitos em computadores de fósforo laranja e depois verde.

Foi nessa época que foi convidado a participar da sociedade, claro que tinha que estudar contabilidade o que fui fazer em um CURSO TÉCNICO CONTÁBIL.

FRANCISCO BENTEO ESCOBAR, guardem bem este nome, era o dono da NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S, e era ele que fazia os contratos e alterações para os clientes e com o passar do tempo ele solicitou que eu conferisse os mesmos, o que fiz com bom grado e felizmente muito bem executado.

Ficava com pena do Sr. Francisco quando eu apontava um erro nas últimas linhas e ele tinha que datilografar novamente o contrato (máquina Olympia dele está no escritório até hoje). Lembrando a todos que ele tinha na época 62 para 63 anos e achava o computador um monstro, mas mesmo assim investiu e nos deu apoio como líder que era para que possamos desenvolver melhor nosso trabalho. Eu, tinha acabado de corrigir um contrato e tinha um erro na última linha, acreditem se quiser, então resolvi que ia digitar o contrato no computador, falei com o Sr. Francisco e ele deixou que o fizesse. Após digitar tudo, trocamos de papel e ele conferiu o contrato e apontou dois erros e sorrindo me falou vai lá e digita tudo novamente, eu expliquei que não precisava era só arrumar o que estava errado, fui no computador e em minutos voltei com o contrato corrigido, ele não acreditou e daquela data em diante comecei a fazer os contratos e alterações para os nossos clientes.

Em 1994, infelizmente Sr. Francisco nos deixou vencido por uma doença com a qual ele lutou bravamente por mais de 10 anos.


Em 1994 entrou em vigor o PLANO REAL, que deu uma outra direção para a economia do Brasil. Claro que como sempre o contador não iria sair ileso deste plano econômico. Em virtude da criação da URV as empresas queriam pagar o imposto no primeiro dia útil do mês e com isso gerou uma correria entre os contadores para fossemos até os clientes e fizemos todo o fechamento dos impostos e deixasse tudo pronto para o cliente pagar. Época bem complicada para os contadores, que tiveram que se desdobrar para atender uma demanda que surgiu de uma hora para outra.

Continuamos o legado do Sr. Francisco e em 1996 compramos nossa sede social no bairro do Belém, já éramos em 4 sócios na época eu, Claudio Raimundo e José Rosa.

Eu continuava responsável pelo DP e Fiscal de nossos clientes e em 1997, me casei com uma cliente da NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S, que trabalhava na empresa do pai Sr. Nelson. Eu e a Shirley estaremos completando logo, logo 24 anos de casados.

Em 2001 resolvemos aumentar nossa sede, com uma ampliação e com isso tivemos que investir pesado na nossa área de informática, com servidor e computadores tudo novo e com condições de atender nossa crescente demanda. Infelizmente o Cláudio acabou falecendo e eu tive que assumir a administração da NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S.

No início foi difícil, não tinha experiência para ser o líder da equipe, tivemos contratempos, mas mesmo assim conseguimos progredir. Quase fizemos festa quando cadastramos o cliente número 100(cem) no sistema, hoje temos mais de 350 clientes ativos.

Em 2006 o José Rosa resolveu se aposentar, eu como bom amigo deixei ele descansar dois anos e o chamei de volta, pois precisava da sua experiência.

Infelizmente em 2015 o Raimundo nos deixou rapidamente após uma doença que o debilitou demais. E o José Rosa em 2019 resolveu se aposentar de vez e agora curte o sítio e os netos.


Dias Atuais...

São quase 38 anos de muita dedicação e amor ao que faço!

Sei que errei em alguns momentos, acertei em outros e principalmente soube liderar minha equipe nos momentos mais difíceis por isso que a NOVA ALIANÇA CONTÁBIL S/S é o que é hoje.

Em 2021 estamos trabalhando muito, atendendo os clientes da melhor forma e procurando entender o que cada um está passando nesta pandemia. Continuamos investindo em sistemas e oportunidades que vão surgindo durante nossa jornada.

NOVA ALIANÇA CONTABIL S/S desde 1973 somando resultados para seus negócios.




 
 
 

3 comentários


Carolina Pucci
Carolina Pucci
06 de abr. de 2021

Fico até emocionada, por fazer parte da geração que foi facilitada pela tecnologia rs.


A excelente trajetória do senhor na Nova Aliança, nos faz entender o porque dela se manter em pé até hoje.

Parabéns, Sr. João!

Sucesso e prosperidade para a Nova Aliança!


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Cleide Tavares
Cleide Tavares
05 de abr. de 2021

João, 🤗 Parabéns pela jornada de esforços, conquistas e recompensas!

Certeza de muito Sucesso ainda! 🏆

Só tenho a agradecer pela confiança depositada em meus serviços, desde 02/06/2008.

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Natalia Ferreira
Natalia Ferreira
05 de abr. de 2021

Uma história linda e inspiradora.

É uma honra poder fazer parte dessa história.

Determinação e força de vontade para crescer, é a conclusão que chego quando vejo a jornada que o senhor traçou e ainda continua inovando.

Parabéns senhor João! O senhor tem muita garra.

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